“A primeira imagem é a que fica”. Quem nunca escutou esse velho e famoso ditado, que não é apenas um dito popular, mas uma veracidade do que as pessoas compartilham no seu dia a dia. 

A imagem é composta mais do que o visual. De fato, como em meu último artigo, eu citei que muitos estímulos ajudam a construir uma marca, e por dizer marca, quero traduzir em percepção de algo ou alguém em meio a nosso vasto entendimento no mundo.

O apelo visual

Todos os cinco sentidos fazerem parte da construção de marca na mente dos seres humanos, porém somos mais nocivos ao apelo visual.

Segundo o Management Institute of Technology dos Estados Unidos, uma pesquisa publicada pela Revista Venda Mais em 2001, mostra que que são necessários somente três segundos, para a formação da “primeira impressão” e nesses escassos segundos os principais fatores que influenciam na formação da imagem são:

• A visão (conjunto da imagem) do primeiro impacto com 25%;
• O tom da voz com 18%;
• A adequação das palavras utilizadas com 14%;
• A linguagem corporal com 10%.

Em outro estudo feito pela consultora de desenvolvimento e imagem pessoal Patricia Tucci, a imagem pessoal é composta por 55% aparência; 30% do modo de falar – incluindo entonação, altura e velocidade da voz – e apenas 7% do conteúdo.

Como já foi dito antes, usamos todos os sentidos para termos uma percepção e compreensão do nosso espaço, e os estudos acima afirmam que nos primeiros segundos, a ativação da visão e audição, são essenciais para a identificação e construção de conceitos.

Para qualquer profissional, independente do ramo de serviço ou venda de bens, a imagem pessoal é um indicador de respeito e cuidado consigo e com as pessoas envolvidas nos ambientes sociais e pessoais, o que pode influenciar a experiência do cliente e a percepção da marca. Isso porque esta construção de imagem é feita através de dois conceitos básicos:

• Dualidade: É a determinação de que a pessoa tem ou não uma boa imagem. É construída num processo e não pode ser imposta.
• Credibilidade: É a capacidade de uma boa imagem transmitir confiança ao cliente.

Imagem pessoal na construção de um perfil profissional

Em um mundo que está cada vez mais conectado, as pessoas têm ampliado a sua percepção e a imagem pessoal corporativa tem ficado cada vez mais forte, desempenhando um papel crucial nas interações profissionais. 

O objetivo é apresentar de forma visual o profissional e o produto envolvido no trabalho, para o público-alvo, a fim de criar uma conexão entre a empresa e o consumidor. Para isso, incluir elementos visuais em segundo plano que sugiram seu ambiente de trabalho, ou a área de atuação relacionada, pode ajudar a estabelecer ligações visuais entre o cliente e o profissional.

A importância dessa imagem pode fazer com que o profissional desça ou suba na escala de lembranças nas mentes de seus consumidores, afinal, com uma boa imagem de apresentação, aumenta-se a receptividade e a procura por novos negócios. Porém devemos ressaltar a importância dos valores da marca estarem alinhados.

Tenha em mente que as fotografias escolhidas, estarão comunicando algo aos seus clientes, e com isso deve estar alinhado com os conceitos que a empresa quer cultivar. Essa coerência reforça a autenticidade e facilita a identificação em meios aos stakeholders, (Clientes, Colegas, Parceiros e Sociedade) a sua posição de mercado.

Consultoria profissional em imagem pessoal

A construção de imagem profissional deve envolver um profissional adequado por conta do conhecimento técnico para capturar sua melhor aparência e expressão, de modo a transmitir confiança e competência.

Ao incorporar a gestão da imagem fotográfica aos seus valores de marca você adiciona um componente visual que complementa sua comunicação. Lembre-se de que a imagem que você projeta visualmente é uma extensão de quem você é como profissional, e cuidar dela com atenção e propósito pode ser a chave para se destacar em um ambiente de negócios cada vez mais competitivo e visualmente orientado.